Clementine apareceu em meados de 2015 quando Shelley Barradas (a.k.a.
Frankie Wolf) e Helena Fagundes (a.k.a. Lena Huracán), que participaram juntas
em projetos musicais como Vaiapraia e as Rainhas do Baile ou The Dirty Coal
Train, decidiram materializar as ideias sonoras que iam desenvolvendo em
paralelo. Depois de um hiato de um par de anos, o duo virou power trio, com a
chegada do baixista Chris Bernardes e, daí, nasce Motorhome, disco com 7
músicas inéditas e uma versão remix de Absolute Demolition.
Os Unsafe Space Garden nasceram na Penha, a serra que acarinha a cidade
de Guimarães, e cantam o musgo e o absurdo. Isto porque o caminho pelas
Penhas do mundo faz-se sempre às gargalhadas: a arma neutralizadora de
todos os males. Vozes, cores, teatralidade são os três eixos a partir de onde se ergue a música deste trio e o caminho que firmaram com três discos já editados:
Bubble Burst, Guilty Measures e, o mais recente, Bro, You Got Something In
Your Eye.
Co-fundador de marcos da recente música nacional, como os Lulu Blind ou os
Dead Combo, Tó Trips lançou em 2009 o seu primeiro álbum a solo, Guitarra 66
efusivamente recebido pela crítica. Lindo registo de música crua, aberta,
generosa, de espírito nomádico, encaixa as pistas e materializações que Trips
nos lançava com os Dead Combo. Guitarrista do melancólico e do luminoso,
transforma em som um homem que é profundamente português, fascinado pelas
viagens - reais, internas, imaginárias e impossíveis. Regressou, na Primavera de
2015 com Guitarra Makaka – Danças a um Deus Desconhecido, um registo onde
volta a derreter fronteiras e a provar a liberdade da fórmula.