Concerto
22.00H

Colinas

Colinas - 1 Março

Artista

Colinas

COLINAS é como uma velha cidade. Um disco feito da sedimentação de memórias e mistérios,

da sobreposição de camadas de tinta e de patine. É feito de tempo, do tempo que foi preciso

para dizer adeus à cidade-mãe, do tempo que a desfigurou, do tempo que trouxe o

distanciamento. É nesse hiato que se cria o disco, tendo como matéria prima um conjunto de

gravações feitas numa cidade em iminente transformação, como quem decide partir, levando

consigo um velho álbum de retratos para enganar a saudade.

COLINAS é um processo. Um longo processo de composição, que começou há uma década na

recolha de paisagens sonoras de Lisboa e que se estendeu na colaboração de Lázaro e João

Vairinhos na composição de um tema para cada colina da cidade e que culminou numa

rigorosa labuta de produção e sobreposição de recortes, rock e rasgo. É também um convite ao

percurso (por ruelas sinuosas, através do som e da alquimia dos estados de espírito), à viagem

(às profundezas do luto, numa reminiscência da cidade que foi e do que deixámos com ela,

entre partidas e desencontros), mas também à descoberta (de entusiasmantes caminhos de

composição, de surpreendentes paisagens musicais, de novas cidades por inventar).

COLINAS é rock e cinema, tem noise e deambulação, eletrónica e vozerio de cidade,

sintetizadores e flauta de amolador, tem fado e bateria, samples manipulados engenhosamente

e tem o dom de transformar os recortes de uma Lisboa evocada, no impacto da música de

guitarras. Sendo evocativo, não cai na nostalgia saudosista, nem trilha caminhos batidos,

puxando adiante com o entusiamo do recomeço e da itinerância, misturando tudo.

Lázaro faz da dor fantasma o braço que toca a guitarra (é o som que preenche o vazio), faz da

banda-sonora canção, tocando com fúria e fome de futuro e faz, da colaboração com o

baterista João Vairinhos, um incrível disco (tão imediato, quanto etéreo) que poderia ser um

novo capítulo das “Cidades Invisíveis” de Calvino ou a cenografia de um hipotético filme de

David Lynch sobre Lisboa.

Colinas - 1 Março

Artista

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Colinas - 1 Março

Espaço

Maus Hábitos
Porto

Com mais de 20 anos de existência ininterrupta, os Maus Hábitos surgiram no Porto pelas mãos de um grupo de jovens artistas liderados por Daniel Pires, seu fundador e atual sócio-gerente. Embora o espaço inicialmente fosse destinado a abrigar um atelier no centro da cidade para esses artistas, rapidamente se transformou em um polo cultural para a emergente dinâmica cultural do Porto. O Maus Hábitos acolhe uma programação musical diversificada e eclética, para além de acolher projetos das mais diversas áreas artísticas, com residências, exposições e debates.

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